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domingo, 20 de dezembro de 2015

"Doçura é a maestria dos sentidos. Olhos que vêem no fundo das coisas, ouvidos que escutam o coração das coisas, lábios que falam apenas a essência das coisas. Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida e a habilidade de lá permanecer e observar. A doçura procura pelo bem nas coisas, pois no seu coração reside a convicção de que o bem existe em algum lugar em tudo, é só ter paciência para descobri-lo."
Brahma Kumaris

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Poeta Discreto: O amor.

Poeta Discreto: O amor.: O amor é como Deus, ele tem nomes diferentes em cada lugar do planeta, alguns matam, outros morrem a procura de tal. O amor é um produto ...

quarta-feira, 8 de maio de 2013


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E me perguntaram do que eu sentia falta (rs')...

Sinceramente, eu sinto falta de acordar cedo e com raiva por ter que ir pro colégio.Eu sinto falta de chegar atrasado, sempre na segunda aula. Sinto falta de dar uma desculpa de que ia na papelaria, só pra ir comprar Pippo's. Eu sinto falta dos gritos que ouvia quando entrava na sala " Fiilhaaa", "Mãaae", "Beeeel", "Voz da Razão", " Isabel, você está atrasa, como sempre"...

Eu sinto falta da angustia que era esperar até a hora do " Recreio" ( porque "intervalo" é coisa de gente grande) só pra poder sentar la no final do pátio, e começarmos a conversar besteira e falar da vida alheia, ou então colocar o som e improvisar na dança, só pra descontrair. Sinto falta da tristeza quando tínhamos que retornar a sala e esperar pelas aulas de Matemática ( que não fazíamos nada), as aulas de Biologia ( que dormir era sempre mais interessante do que Genética) ou quando o Diretor ia dar um aviso e passava o resto do dia conversando e tomando a aula. Sinto falta de reclamar sempre da Sexta aula, de encher Iran ( Geografia ) pra nos deixar ir embora.

Sinto falta de no fim das aulas ficar sentada lá fora nos banquinhos, ouvindo musica, rindo de quem ia e de quem voltava ( segurar uma vela de vez em quando era normal).

Eu sinto falta do chororôs de "ferias" mesmo sabendo que íamos nos ver logo, chorar já era tão normal...

E eu sinto falta da minha rotina, eu sinto falta desses momentos, sinto falta de cada briga, cada sorriso, cada grito, cada choro. E sabe mais o que eu sinto ? Bom, eu sinto muito por não poder voltar no tempo e aproveitar melhor cada momento desse, aproveitaria cada milésimo se preciso fosse...

E eu sinto saudades... "Saudade" acho que essa palavra nem descreve mais o que eu sinto dentro de mim... 
Eu sinto alegria aqui dentro, mas eu sinto um aperto tão grande por não poder voltar atrás, ai eu sinto tristeza...
Mas eu sinto que todo esse tempo que eu passei com vocês, nunca serão dissubstituídos ,muito menos apagados...

É, eu sinto falta é de vocês...

Eu sinto que aprendi com cada um de vocês, pessoas totalmente diferentes dividindo o mesmo espaço, respeitando um ao outro ( de um jeito próprio de cada um ).

E eu vou dizer o que mais eu sinto, eu sinto amor...

É, eu amo cada um de vocês, amo do meu jeito, mas eu amo ...

Não precisam lembrar de mim. Mas eu imploro pra que não me esqueçam...

Obrigada por tudo

" Ah se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar. Dizer que aprendi"

sexta-feira, 22 de março de 2013


Em relação ao aborto, sou a favor, porem entendo o ponto de vista das outras pessoas. só não entendo o porque que toda vez você diz ser a favor as pessoas que são contra olham para você como se fosse um assassino de bebes?E toda vez que essas mesmas pessoas fazem um manifesto contra o aborto elas usam sempre uma imagem de um bebe para sensibilizar os que não compartilham com a mesma opinião? ou se não usam da imagem religiosa para justificar tal conceito ou a afirmação (como se o bebe fosse uma obra oriunda de deus e o "abortista" um assassino.. tsc tsc tsc.. ) Vamos partir do principio de tema, para você onde começa a vida?, Uma pergunta um tanto que dificil, não eh?Bom, partindo do princípio que o corpo é uma propriedade individual do seu humano (principalmente das mulheres nesse caso), acredito que uma decisão como essa só deve ser tomada pelo individuo, não? Acredito que o aborto, assim como o uso de drogas ilícitas são questões de liberdade individual, partindo do principio que o seu corpo é seu, acredito que uma questão como essa só deve ser tomada pelo individuo, acredito também que questões como essa não devem ser tomadas pelo estado, como acontece aqui no Brasil, e o mais engraçado é que sempre quando nossos inúteis representantes falam contra questões como essa eles sempre usam justificativas religiosas, o mais engraçado é que nos estamos em um estado LAICO, não?.. Bom não é o que parece. Sabe, eu acredito na liberdade individual do ser humano, se você é contra o aborto tudo bem esse pode ser seu ponto de vista é um direito seu, mas por favor, não impeça que as pessoas que são a favor as realizem isso seria egoísmo, você não acha?. Acredito também que haja pessoas que não tem a capacidade nem a responsabilidade de criar uma criança, porem isso não é levado muito em conta pelos nossos amiguinhos religiosos, não é?. Bom, acho que ninguém em sã consciência permitira que uma criança de 9 anos assuma os riscos de uma gravidez e da responsabilidade de criar um filho. Algumas pessoas usam o argumento que a vida é um bem supremo, bom eu acho que isso é um tanto falácioso e incoerente, você não acha? O único critério é a consciência e a liberdade individual sobre o próprio corpo, afinal que país livre é o nosso, que defende a igualdade da mulher, mas não dá à ela o direito de controlar o próprio corpo? Eu só seria contra se o responsável pela gravidez ou a família tentassem obrigar a mulher a fazer um aborto para não arcar com as responsabilidades, pois eu acho que essa decisão deve ser tomada única e exclusivamente pela mulher.Pelo que eu sei um aborto seguro só pode ser feito até as 12 semanas de gestação, e até essa idade o embrião não pode ser chamado de criança, pois além de não agir por conta própria, não tem o cérebro desenvolvido, por tanto não é um ser pensante, logo não devem ter seus direitos defendidos pelo governo. Eu sou a favor que as mulheres que não querem uma criança usem métodos anticoncepcionais, mas esses são falhos e a mulher um dia também pode falhar e não deve ser responsabilizada o resto da vida por isso. Ninguém tem que ser punido pelo resto da vida por um único ato falho. Com isso concluo que, essa decisão não deve ser feita nem pelo governo e nem pela religião, tendo em vista que, nenhum dos dois vai cuidar da criança depois que nascer, podendo evitar também futuros sofrimentos de rejeição a criança após que nascer.Sim, eu sou a favor do aborto, porque assim como um ovo não é um um pinto e uma semente não é uma árvore, um embrião e, não é um bebê.

terça-feira, 19 de março de 2013



É como entrar num sonho que você teve a vida toda, e depois descobrir que o sonho é mais real do que sua vida.

-Jaime Lannister

Deixe-me compartilhar um pouco de sabedoria feminina com você.
Quanto mais pessoas você ama , mais fraca você será. Você fará coisas por elas que sabe que não deve fazer. Agirá como uma tola para mante-las alegres e seguras. 
Não ame ninguém além de seus filhos. Nesses aspecto , uma mãe não tem escolha.

- Cersei Lannister


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


 

 É simplesmente injusto. É caso perdido, daqueles que não se tem a quem recorrer. Irremediável. E única certeza de qualquer ser vivo. Uma hora se envelhece, e morre. Ou morre sem envelhecer, mas morre. Acho morrer nada demais, na verdade. Como não se sabe de fato o que há depois, só resta especulação, teoria, crenças e fés; e isso tudo é ainda possibilidade. Não fico me remoendo diante de possibilidades e especulações, que seja o que tiver de ser. Lá a gente vê. Mesmo que “lá” seja o nada, o silêncio. Pior nesse caso é pra quem fica; da saudade que sentimos quando vivos, todos têm certeza absoluta. Essa é velha conhecida, comprovada, entranhada na carne e na alma. O que me aporrinha e exaspera é a brevidade da vida. É chegar no melhor momento, no cume da montanha e perceber que dali, só ladeira abaixo. É fenecer. Aí é que mora a ironia e a injustiça dos fatos. Faço hoje dezoito anos. Percebo, sem vaidade ou falsa modéstia, que nunca estive melhor. Os pensamentos cada vez mais ágeis, a plenitude do corpo e dos sentidos, a autonomia e a independência provenientes de não dever nada a quem quer que seja, o auto-conhecimento. A sexualidade, finalmente inteira. Mais sei do que não sei do que gosto ou não gosto, do que quero ou não quero. A junção ideal entre um pouco mais de sabedoria e vigor físico. O auge. E agora, quando tudo isso foi conquistado, eu devo envelhecer. Existe esse ponto de encontro entre mente e corpo, no qual essas duas coisas estão mais equilibradas. Antes era só vitalidade, energia, flexibilidade. Com o tempo, vem o conhecimento das coisas e de si próprio, a segurança, a calma. E um belo dia essas coisas estão juntas no mesmo recipiente em perfeita alquimia. Mas isso dura apenas o tempo do reconhecimento- quando se descobre tal fato, ele já está se despedindo de você. Piscou, já era. E, por total impotência e impossibilidade de comandar a natureza, deve-se aprender a fazer o caminho contrário. Daqui pra frente, será cada vez mais cabeça e menos corpo. Mais sabedoria e menos virilidade. Pode-se protelar um pouco, tomar alguns cuidados, usufruir da ciência ou das tecnologias cosméticas para adiar ao máximo esse momento; mas escapatória, não há. O tempo é o senhor. E é curioso como esse senhor é mesmo relativo. Aos quinze, quase todos são eternos. Mais tarde, vem a percepção de que tudo passa rápido demais. E isso é uma pena, como disse Benjamin Button. O aspecto estético não é o que mais me tira o sono- claro que não creio que vá ficar feliz em ver minhas bochechas caírem sobre meu queixo, ou minhas mãos tomarem a aparência de um maracujá, ou mesmo meus peitos serem subjugados pela lei da gravidade. Mas sempre exercitei o desapego físico, nunca me confiei tanto nessa coisa de aparência. Me incomoda a perda da mobilidade, a dificuldade em amarrar os próprios sapatos, o cansaço, as limitações. A dependência. A morte em vida, isso sim, me apavora. Querer não quero, e acredito que ninguém em sã consciência de fato o queira; mas o inevitável envelhecimento só nos obriga a uma coisa: achar isso bom. De alguma forma, aproveitar as benesses que a idade traz. Aprender a se desprender, a se desmaterializar, volatilizando-se cada vez mais até que um dia só reste a consciência. Um dia, seremos todos pensamento. Ou alma, se preferir e acreditar. É por isso que eu tenho pressa. Cada dia mais urgente e faminta, quero tudo e quero agora.

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